quinta-feira, 31 de julho de 2014

A mudança

Bom, pessoal, depois de encontrar o apartamento, é hora de outra parte chata: a mudança. Mudança já é chato normalmente, mas mudar de um apartamento de 3 quartos para uma kitnet parece ser impossível. É tanta caixa, mas tanta caixa, que você fica se perguntando como conseguiu juntar tanta coisa na vida! É um ótimo momento para aproveitar e fazer um super limpa no seu guarda-roupa, nos seus armários, papéis, etc. Tentar diminuir o máximo o número de coisas é essencial.

Meu plano A era juntar uns amigos para me ajudar na mudança. Para quem não sabe, um caminhão de mudança (pelo menos no Plano Piloto!) costuma sair pela bagatela de R$300, R$400. Eu só ia me mudar para três quadras de diferença e estava mais dura que tudo, então resolvi contar com a ajuda dos músculos e caminhonetes dos meus amigos. O problema é que eu comecei a notar que eu não tinha muitos amigos com caminhonetes e muito menos amigos super musculosos. No dia anterior à mudança, eu tinha apenas uma caminhonete pequena - tipo Montana - e uns dois amigos para ajudar a carregar. Julgando pela quantidade de coisas que eu tenho, eles iriam passar uns dois meses carregando as coisas e uns dois anos fazendo fisioterapia para recuperar das dores nas costas. Eu fui ficando desesperada porque não tinha gente suficiente pra ajudar, quando um amigo deu a ideia de fazer uma vaquinha para pagar um caminhão para mim.

Não costumo ser uma pessoa orgulhosa, sabe? Mas com dinheiro sou muito correta e confesso que o orgulho bate um pouco sim. Achei muito estranho aceitar dinheiro do povo, hesitei, duvidei que iríamos conseguir o dinheiro, mas no final acabei aceitando. Meu saldo no banco estava vermelho, cheque especial comendo solto, o salário ainda demorava uns 10 dias pra sair e o desespero já alcançava níveis preocupantes. Fiquei extremamente comovida com o gesto dos meus amigos, até agora nem sei o que dizer para agradecer. Enfim, se você tiver amigos como os meus, tudo fica mais fácil! =)

Depois que o caminhão levou a mudança que eu percebi a dimensão da burrada que ia ter sido confiar essa missão a dois amigos + uma Montana. Três caras experientes, com um caminhão, demoraram 2h só para encher a carreta. Imagina só como seria sem caminhão? Realmente, com tanta caixa, móvel e eletrodoméstico, não tinha outro jeito!

Na hora de montar os móveis e pendurar coisas na casa nova, também é legal que tenham homens por perto, porque tem coisas muito pesadas e você pode acabar se machucando. Um amigo me ajudou muito, montou várias coisas, furou parede, instalou eletrodomésticos... enfim, foi uma mão na roda!! Tentamos esvaziar o máximo possível de caixas, mas como eu ainda não tinha guarda-roupa (e como minha mãe ainda está aqui morando comigo, as malas dela ainda estão ocupando espaço) muita coisa ainda ficou dentro de caixa. No domingo, saí para comprar o guarda-roupa, mas ainda não foram montar; ou seja, meu quarto ainda está pouco transitável, devido à zona que está espalhada!

Sobre comprar novos móveis e eletrodomésticos, é muito importante pechinchar! Não deixe que o primeiro vendedor te convença a comprar logo de cara. Olhamos umas 6 lojas e na última foi onde encontramos os melhores preço e condições de pagamento, então, tenha paciência e fé!

Quando você se muda, eles te dão um papel com detalhes da vistoria. É importante que você confira tudo na casa e vê se bate com a descrição que eles passaram. Normalmente você tem 30 dias para contestar a vistoria. Anote tudo, porque no final, quando você deixar o apartamento, se algo não bater com o laudo, tudo o que estiver diferente do que foi escrito na vistoria final vai sair do seu bolso. Portanto, fique atento aos detalhes e não deixe nada passar.

Por fim, a mudança não dura só um dia. Você vai ficar limpando, montando, procurando e se cansando por muitos dias. É preciso ter paciência para não surtar, porque no final dá tudo certo.





quarta-feira, 23 de julho de 2014

Apartment Hunting - o final feliz

Vou deixar mais uma vez registrado o quanto essa busca por apartamento pode ser frustrante. Vou contar minha história triste sem morte para vocês: eis que eu achei uma kitnet que atendia às minhas necessidades, com um bom custo-benefício e boa localização. Fui à imobiliária e manifestei meu desejo de alugar, peguei a ficha de cadastro e prometi voltar com os documentos no dia seguinte. A imobiliária é a TABAKAL, eles não fazem reserva, mas segundo uma das donas "é tranquilo". Reuni os meus documentos e dos meus fiadores e liguei no dia seguinte de manhã avisando que levaria os papéis por volta de 15h30, assim que saísse do trabalho. Por volta de 12h a mulher me liga dizendo que um rapaz levou os documentos dele na minha frente e que agora ele tinha prioridade no aluguel do apartamento. Até o dia anterior, eu era a única pessoa interessada, era "tranquilo", de repente, apareceram outros e elas não deram nenhuma prioridade para mim. Fiquei extremamente chateada e me senti desrespeitada pela empresa. Liguei lá e disse o quanto estava indignada com a situação. O que ela disse?

- Eu te entendo. Inclusive, te peço desculpas.

Imaginem onde eu queria que ela enfiasse aquele pedido de desculpas, né?

Um vazio se abriu dentro de mim (sei, bem dramático), pois comecei a ficar sem saber o que fazer. Eu tinha que entregar o apartamento em que estou em poucos dias e não tinha nenhuma perspectiva de alugar nada - é bem compreensível que eu entrasse em desespero, né?

Pois bem, comecei a analisar minhas segundas opções, como por exemplo, o apartamento em que a máquina de lavar teria que ficar dentro do meu quarto. Mas como Murphy sempre capricha comigo, todas as minhas segundas opções já estavam reservadas ou alugadas quando eu liguei tentando alugar.

O desespero quase aumentou quando eu resolvi confiar que algo bom ia SIM acontecer. Pensei: "calma aí. Deus nunca me deixou na mão, não vai ser agora". Seja você adepto de religião ou da lei da atração (dos pensamentos positivos!), acredite, funcionou. Com calma, olhei os muitos papéis onde eu havia feito anotações sobre os apartamentos que olhei e lembrei de um apartamento que havíamos visto, mas que tínhamos ignorado por acreditar que poderíamos achar um com melhor custo-benefício. Liguei na imobiliária e descobri que ele ainda estava disponível. E melhor, tinha um outro no mesmo bloco.

Lá fui eu olhar os dois segunda-feira e para minha surpresa, o que eu não tinha visto ainda era muito bom! Todo dividido, cozinha cheia de armários, banheiro com box e fora do quarto (uhuuul! Imagina que desagradável alguém ter que entrar no seu quarto toda vez que quiser utilizar o banheiro?!), sala e quarto amplos o suficiente para caber meus móveis e cacarecos e virado para área residencial - ou seja, menos barulho. A quadra é bem boa, tem academia, padaria, papelaria, restaurante, não tem bar (\o/) e só faltou um supermercado para fazer minha vida mais feliz. O supermercado mais próximo fica a duas quadras. Dá uma preguicinha, mas tá bom. O aluguel era R$150 mais caro que o outro que perdi, mas o condomínio é um pouco mais barato e o apartamento é uns 10m2 maior. Como só tem uma janela (ou seja, pouca ventilação) e o proprietário ainda colocou um papel filme na janela, a kit ficou meio escura. Terei que ficar de luz acesa mesmo durante o dia, muito provavelmente. Baseada nesses argumentos, pedi um desconto ao proprietário, que prontamente diminuiu R$100 do meu aluguel! Imagina a felicidade da pessoa, né?! Vou virar vampira, tudo bem, mas pelo menos vou economizar um pouco. Eu normalmente não fico em casa durante o dia, então, não é nenhum absurdo!

Dessa vez, a imobiliária foi a RODOLFO IMÓVEIS. Eles reservam a kit por 6 dias (durante esses 6 dias o apartamento fica bloqueado para novas visitas), enquanto analisam os seus documentos, mediante 20& do valor do aluguel. Se seus documentos não forem aprovados, eles devolvem o valor integral. Se você desistir, eles devolvem o proporcional. Se você resolver alugar, esse valor é devolvido em dias na assinatura do contrato. Ou seja, se você assinar o contrato dia 01, só paga o aluguel do mês seguinte no dia 07.

Meus documentos já foram aprovados e hoje enviei toda a documentação necessária. Devo assinar o contrato amanhã e me mudar no fim de semana.

Acho que já posso considerar a primeira parte do processo resolvida! Foi muito cansativo, frustrante, mas as coisas acontecem quando e como devem acontecer. Confiar e colocar a cabeça no lugar ajuda muito.

A moral dessa história é: cuidado com essa história de "a gente não reserva", existem pessoas que passam por cima de qualquer princípio por dinheiro. Gente anti-ética tem em todo lugar!

Daqui pra frente é só desejar que meu lar seja cheio de harmonia e um lugar que só me traga alegrias!

Próximo capítulo: a mudança!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Apartment Hunting - Parte 2

Defnitivamente, procurar apartamento é muito chato! Chato, cansativo, desgastante, frustrante...

A correria continua, tentando olhar uns quatro ou cinco apartamentos por dia, em busca de um cantinho que seja a minha cara e que tenha um bom custo-benefício.

A primeira frustração foi forte. Achei o apartamento perfeito: todo reformado, moderno, dividido, grande, barato! Quando a esmola é demais, o santo desconfia, mas juro que meu coração não quis acreditar que era armadilha. Meu pai implicou com o negócio e disse que não era um bom lugar, que tinha muita prostituta por ali. Eu tentei convencê-lo do contrário:

- Pai, a portaria é entre duas lojas de colchão e na frente do Pão de Açúcar, acho que é bem tranquilo. Mas vou passar lá hoje à noite quando sair do trabalho, só para desencargo de consciência.

A consciência pesou. Acho que tinha umas 15 pessoas debaixo do prédio quando passei lá perto por volta de 22h. Prostitutas e sujeitos muito suspeitos, provavelmente traficantes, usuários de droga ou clientes. Me imaginei chegando ali às 22h, passando sozinha no meio daquele povo, sendo confundida com prostituta e sofrendo discriminação por não ser e estar "invadindo a área" delas. Realmente, o sonho acabou. Havia uma razão para que aquele apartamento fosse tão maravilhoso: ninguém queria ser vizinho do perigo.

De volta à realidade, fui atrás da minha grande vontade de morar na Asa Sul e visitei duas kitnetes por lá. Meu Deus, que pavor! Vocês não imaginam quanto buraco tem nessa cidade e o proprietário na maior cara de pau pedindo mil reais para alugar. Eu não pagaria nem R$200 pra morar naqueles pardieiros. Tudo sujo, cheio de barata, os armários caindo aos pedaços, a portaria entre duas oficinas, um lugar super suspeito (com vizinhos estranhos!)... Acho que não ficamos nem 10 segundos em um dos apês, saímos correndo para não pegar uma leptospirose.

Ontem olhei mais quatro. Um deles achei super legal, localização razoável - não ideal -, mas... (sempre tem um "mas") o proprietário, aquele ser de luz, dotado de inteligência, resolveu dividir a kitnet. Até aí, ótima idéia. Acontece que ele esqueceu de um pequeno detalhe: a entrada pra máquina de lavar fica na parede que dá para o banheiro, e ele dividiu a kit de modo que agora a sua máquina de lavar tem que ficar DENTRO DO QUARTO (porque o banheiro fica dentro do quarto). Assim, nada contra... quer dizer, mentira. Tudo contra. Achei muito estranho. Tipo, MUITO ESTRANHO.

O que tem me chocado mais, na real, são os preços de condomínio. Encontrei um apartamento na 411 sul (400!!! Quem é de Brasília, vai entender!) com o aluguel de R$900 e o condomínio de R$560 (QUINHENTOS E SESSENTA REAIS). Sério?! O prédio da minha madrinha em Águas Claras tem elevador, churrasqueira, academia, playground, porteiro 24h, câmeras de segurança, e o condomínio é R$400 (com a água inclusa). Esse prédio na 411 tem elevador e só. Daí eles acham que justifica esse preço. Se eu subir só de escada, posso pagar metade?! Enfim, o pessoal VIAJA!

Eu fico muito preocupada com essa questão da segurança também. Minha mãe vai deixar o carro comigo até o fim do ano, mas depois disso vou depender de ônibus e gostaria de estar o mais próximo possível da parada de ônibus. Que eu não tenha que andar muito sozinha, no escuro, quando chegar tarde em casa. Infelizmente, Brasília não é mais a mesma e está extremamente violenta. Toda atenção é pouca. Então, se eu pudesse aliviar o estresse por medo de ser agredida/assaltada/sequestrada, seria muito bom, né? Por isso, estou hesitante em pegar uma que minha mãe adorou ontem. Eu também gostei, sabe? Ela é grande, bem conservada, uma cozinha decente, mas é mais pra perto das quadras 900, lá em cima, meio longe da parada. Fico com medo. Sem contar que o preço está caro, na minha opinião.

arranjei outro emprego para conseguir pagar as contas, mas ainda assim estou muito insegura quanto à minha situação financeira. Tenho muito medo de não ter dinheiro suficiente para bancar tudo. Meus amigos vivem sugerindo que minha mãe ajude nas minhas despesas, mas vou ser um pouco orgulhosa nessa questão. Tenho uma posição muito firme sobre isso: se é para brincar de ser adulta, então vamos ser por completo. Lidar com faxina, com aluguel, com fazer compras, com falta de grana... O pacote completo.

Bom, a caça continua! Torçam por mim, quero ver se até amanhã me apaixono por algum apartamento e começo a mexer os pauzinhos para a mudança!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Apartment Hunting

Desde semana passada já comecei a olhar uns apartamentos para alugar. Na verdade, venho procurando na Internet e no jornal há um tempo, mas só mesmo para ter uma noção de preços e da qualidade do que eu ia encontrar. Como ainda estamos em contrato vigente no apartamento grande até o começo de agosto, não podíamos adiantar muito a mudança, afinal, não dá para pagar dois aluguéis, né?

Enfim, hoje falta exatamente um mês para a partida da minha mãe, então é hora de colocar a mão na massa atrás do meu cantinho. Minha mãe não quer vender nada - vai doar algumas coisas, mas vou ficar com a maioria dos móveis e eletrodomésticos -, o que é bom por um lado e ruim por outro. É bom porque não vou gastar dinheiro com essas coisas, nem vou precisar fazer um chá de casa nova. Mas por outro lado, não posso alugar um lugar muito pequeno, pois pode ser que minhas coisas não caibam no apartamento. O problema é só que Brasília é a cidade mais cara do Brasil, e o setor imobiliário então, é a parte mais cara de se viver na capital federal.

Por essa razão, é muito importante ter paciência. Tem que procurar bastante, olhar tudo, ligar, ver fotos, dar uma rodada na cidade. Ainda bem que minha mãe ainda está por aqui, porque me conhecendo como me conheço - a Sra. Ansiedade em pessoa -, eu pegaria o primeiro que eu gostasse e pronto. A minha mãe consegue frear meu ímpeto e está me ajudando muito. Quando ela se separou do meu pai, olhou muita coisa, então já tem uma experiência com esse apartment hunting.

Eu queria mesmo na Asa Sul, para ficar mais perto dos meus dois empregos, mas a oferta lá é bem menor! Quase não tem kitnet, e quando tem, geralmente são bem mais caras e menores. Se parar pra pensar, nem vale a pena. Morei a vida inteira na Asa Norte, então é claro que não tenho nenhum problema com esse bairro, mas fico pensando que de ônibus, quanto mais perto do trabalho, melhor, né? Praticidade é tudo!

Enfim, hoje de manhã antes de ir trabalhar, olhei 4 apartamentos. Gostei muito de 3, eles são todos perto um do outro. O que eu mais gostei, é o que tem localização de frente para W3, então sabemos que a vizinhança não é lá uma Brastemp. À noite tem bastante prostituta, não é um ambiente muito familiar. Mas achei a portaria segura - tem duas grades - e o apartamento é grande, reformado, moderno e não tem condomínio (a melhor parte)! Eu e minha mãe amamos o ap. Lamentamos que não fosse numa localização melhor, mas achamos que vale a pena o risco. A relação custo - benefício está bem boa. Porém, ainda vamos olhar mais uns essa semana. Minha mãe está um pouco ansiosa também porque antes de deixar o apartamento grande, precisamos fazer vistoria e mandar pintar, então não temos tanto tempo assim.

O esquema para alugar geralmente é feito através de avalistas, que costumam ser 2: um deles tem que ter um imóvel quitado no DF. O salário do outro e o seu tem que ser 3x maior que o valor do aluguel. O resto, é só reunir a papelada e correr para o abraço. Os contratos variam, mas normalmente são fechado por um ano e são renováveis.

Vamos ver se até o fim de semana eu já encontrei meu novo lar! Apesar dos medos, estou bastante animada para ter meu próprio cantinho!

domingo, 6 de julho de 2014

Os primeiros passos

Essa mania bem brasileira de morar com o papai e mamãe até casar, me deixou bem confortável debaixo da asa da minha querida e adorada mãe. Eu sabia que não ia casar nem tão cedo e, mesmo contribuindo com as despesas da casa como podia, era super confortável ter comidinha da mamãe, colo quentinho nos dias de carência, alguém para lavar minha roupa, lembrar de comprar meu pão integral, ter alguém para me mimar com comidinhas, caprichos, presentinhos etc.

Só não contava com o desejo imenso da minha mãe de ir morar na praia e "bye bye, filhinha marmanja. Beijo e não me liga."

Sempre soube dessa vontade dela, mas muita promessa de mãe e pai a gente nem leva a sério. "Olha que eu vou embora, ein?", "Eu nunca mais vou arrumar seu quarto!", "Vou parar de fazer sua comida, você nunca me ajuda com a louça" - coisas que a gente passa a vida inteira ouvindo e ignora.

O fato é que ela resolveu, mexeu os pauzinhos e tá de passagem marcada para daqui a menos de um mês. E eu? E eu que me vire. Isso mesmo. Chegue de conversa, nada de filho, nem marido: é hora de finalmente virar adulta no sentido mais doloroso da palavra, ir morar sozinha e aprender a cuidar todos esses detalhes que a gente tá acostumado a deixar nas costas da mamãe.

Não posso dizer que não estou extremamente apavorada não só com a carga pesada da responsabilidade, mas com a certa dependência psicológica que tenho da minha mãe.

Para começar, mesmo antes de tudo virar concreto, tratei de arrumar um segundo emprego só para complementar a renda. Não é a coisa mais agradável do mundo, mas cansei de ouvir minha mãe contando as histórias dos dois empregos durezas que ela tinha para se manter quando era mais jovem, antes de passar no concurso. Ela só ficou mais forte, e acho que, apesar do stress, posso tirar muitas lições valiosas desse sacrifício.

Nesse blog, quero contar minha trajetória em direção a essa nova vida, como vai ser minha adaptação, os piores percalços, as maiores alegrias, as pequenas conquistas, as inevitáveis histórias engraçadas, e dicas; enfim, o blog é para que os novos adultos desse nosso mundão de meu Deus possam ter um local para se sentir em casa e à vontade para trocar experiências.

Essa vida é cheia de surpresas e desafios e estamos aqui para vivê-la! Shall we?